20/10/2011

Atenuador fixo de potência / volume

Este é o circuito de atenuação de potência (Watts) ou volume (-dB) para amplificadores valvulados.
Algumas cabeças e combos já trazem de fábrica este, ou circuito idêntico, normalmente localizado no painel traseiro perto dos jacks de speaker output.

Como podem ver na foto abaixo, atenuação de 5 para 1 e 0.1 Watts


A atenuação serve o propósito de obter o mesmo ganho, timbre e saturação das válvulas mas em níveis de volume mais reduzido, para tocar no quarto, poupar os nossos ouvidos, não incomodar os vizinhos, etc.

Existem várias topologias de atenuação senda a mais comum designada como "L-PAD" ou "Loss Pad", e é esta que irei abranger.

Um L-pad é composto por 2 resistências. Uma resistência está em série com a carga e outra resistência (shunt) é ligada em paralelo com a carga. A combinação da resistência em série / paralelo shunt / alto-falante, sempre apresentam uma carga constante para o amplificador.

Para tal construção é apenas necessário duas resistências de potência e um switch DPDT ON/ON.
No esquema abaixo a resistência ligada em série é designada como "R1", a paralela como "R2".
No switch um dos pólos designado como "a" e o outro como "b".



A atenuação pretendida pode ser interpretada pela potência (Watts) ou pelo volume (-dB).

Através do site abaixo,
http://www.bcae1.com/lpad.htm
pode-se encontrar a calculadora que permite o calculo da resistência em série e da resistência em paralelo/shunt, bem como a potência para as respectivas resistências. Não tente encontrar resistências com o mesmo nível de potência exacta como a calculadora recomenda. Esses valores são o valor mínimo de segurança com o amplificador de dada potência. Use a potência imediatamente superior disponível. 


Os valores de referência são introduzidos no campo "data input" da calculadora.
Na imagem mostra já o calculo para um amplificador de 30 Watts, usando a saída de 8 Ohms, e a atenuação pretendida de -16 dB.
Neste caso terá que se aplicar a resistência em série de "6.73 Ohms" (valor comercial disponível de 6.8 Ohms) com uma potência de "25.25Watts" (pelo que recomendaria o valor comercial de 50W).
Na resistência em paralelo seria aplicado o valor de "1.51 Ohms" (valor comercial de 1.5 Ohms) com a potência de 4 Watts (valor comercial existente é de 5W)

Ou seja:
R1 = 6.8 Ohms / 50W
http://www.banzaimusic.com/6-8-Ohm-50W-wirewound.html
atenção que esta resistência tem a dimensão de um isqueiro Bic





 











R2 = 1.5 Ohms / 5W
http://www.banzaimusic.com/1-5-Ohm-5W-wirewound.html





Switch DPDT ON/ON
http://www.banzaimusic.com/DPDT-Mini-slider-switch.html
http://www.banzaimusic.com/Toggle-Switch-CZ-24.html


 
 













                                                                            
                                                                                                                                      
No campo (Output data) da calculadora resta o Speaker Power que é a potência para que foi atenuada a carga, sendo de 0.75W, qualquer coisa semelhante a um Blackheart Killer Ant, ou um Orange Tinny Terror.

Em relação as informações adicionais da calculadora pouco servem senão para medições e testes. Cá vai as notas adicionais:

A tensão (Volts) sobre a resistência em série mais a tensão através da combinação de shunt / alto-falante deve ser igual à tensão total de saída do amplificador.
A corrente (Amperes) através da resistência em série é igual à corrente de saída do amplificador.
A corrente através do shunt mais a corrente através do alto-falante deve ser igual a corrente total de saída do amplificador.
A potência (Watts) dissipada no alto-falante mais a potência dissipada na resistência shunt mais a potência dissipada na resistência em série deve ser igual à potência do amplificador.
A combinação de impedância shunt / alto-falante mais a resistência em série deve ser igual a impedância do falante.

A corrente e tensão poderá ser medida com multímetro. A potência através da manipulação da Lei de Ohm (V/R*I); E=V*I

V=tensão
R=resistência
I=corrente
E=potência


20/01/2011

Blindagem Electrónica

As blindagens electrónicas são um excelente upgrade sobretudo em guitarras ruidosas, ou equipadas com pickups single-coil.
A blindagem protege toda a electrónica de radiações e interferências que possam ser captadas, tais interferências originadas por rádio-frequências de transmissores FM, redes de comunicação móvel, satélites e aparelhos domésticos que funcionam com corrente alternada (AC) tais como fontes de alimentação, aparelhos de refrigeração, computadores, televisores entre outros. Este ruído é conhecido como 60 Hertz Hum.
São também aplicadas em guitarras com pickups single-coil a fim de reduzir o típico "hum" causado pelos mesmos.

Deve-se aplicar a blindagem em volta da fita de isolamento dos pickups, em todas as cavidades, desde as dos pickups, cavidade de controlo, cavidade do tremolo, cavidade do jack de saída e até nas costas dos pickguards. Todas as áreas devem-se interligar e daí ligadas directamente à massa, num potenciómetro ou jack de saída.


Podendo a aplicação ser feita com diversos materiais sendo os mais comuns o cobre, o alumínio e o spray de graphite.



Cobre, este é modo de blindagem mais completo devido á sua alta condutividade eléctrica e baixa resistência à passagem de corrente (entre 0.00 Ohms - 0.06 Ohms).
Disponível em folhas e rolos adesivos, estes podem ser colados e para melhor eficácia soldados com estanho nas uniões de cada tira autocolante aplicada.
No entanto esta é a opção mais dispendiosa.




Alumínio, disponível também em folhas e rolos permite fácil aplicação à excepção de não poder ser soldado. A sua condutividade eléctrica é alta mas não tanto como o cobre, a sua resistência à corrente varia entre 0.02 Ohms - 0.10 Ohms.
Sendo um metal bem mais barato que o cobre é o que apresenta uma melhor relação de qualidade / preço, é  também o tipo de blindagem mais usado.





Spray de graphite, esta é a forma mais comum de blindagem nos fabricantes de guitarras. A sua resistência é bastante mais alta (300 Ohms - 1 KOhm) sendo o menos eficáz em condutividade eléctrica. Este tipo de blindagem com spray é também muito comum nas blindagens de cinescópios de televisores apresentando uma cor cinzenta muito escuro como a tela de um televisor quando este está desligado.
Vários lojas de electrónica comercializam este spray, mais conhecido como "Kontakt Graphite 33".
Não sendo propriamente algo barato e eficaz em blindagem electrónica de guitarras, ficando no fim da tabela de relação qualidade / preço.

27/06/2010

Guitarras desafinam constantemente...




Muitas vezes sou confrontado com comentários sobre a estabilidade da afinação numa determinada guitarra. Modelos por vezes de boa qualidade não conseguem manter uma afinação duradoura, enquanto outras, por vezes da mais baixa qualidade existente fascinam os seus donos no que se trata de afinação.

Salvo defeitos de fabrico,  qualidade de algumas peças, o que mais indicia a uma má estabilidade da afinação resume-se à falta de manutenção.
Existe no entanto alguns truques, melhoramentos, e peças que podem dar algum progresso a favor da estabilidade de afinação.

Em primeiro lugar, encordoamento novo!

Se tiver um ferro de soldar estanho na garagem e achar que consegue aplicar uns pontos de solda, até que não é nada de dificil a menos que sofra de tremores, é então a melhor altura para lhe dar uso!
Não vamos soldar, mas apenas estanhar.




Para quem não tem prática o ideal é usar um ferro de soldar de 35/40 Watts.
Utilizar solda 60/40 em núcleo de resina, de preferência marca americana ou alemã.
O processo consiste em estanhar os nós que existem nas cordas na zona do ball-end. No caso das pontes tipo Floyd Rose em que se corta o ball-end deve-se estanhar a extremidade da corta que prende na sela.
Esta operação promove uma melhor sustentação e melhoria contra a desafinação.



De seguida deve se então fazer um melhoramento na pestana que consiste em pegar numa lixa mais fina possivel (grão 600) e passar nas slots onde assentam as cordas de modo a limpar o lixo e ferrugem deixado pelas cordas sem que se desgaste a slot tanto na largura como em profundidade.
Podemos também evitar o atrito provocado pelas cordas na pestana lubrificando as slots com pó de grafite. Para obter pó de grafite basta agarrar num lápis ou mina de lapiseira e raspar contra a lamina de um afiador de lápis ou numa faca. Este pó será então polvilhado nas slots da pestana com a ajuda de uma folha de papel ou mesmo uma lamina. Pode acontecer que com o excesso de grafite se suje as mãos ao tocar, basta que se limpe as cordas com um pano.
Nas guitarras com headstock com 3 carrilhões de cada lado (ex: guitarra acústica, folk, Gibson LP, SG, archtop's) criar um chamado "side wall" que consiste em desbastar as slots da pestana na lateral ajudando a corda a curvar na direcção do carrilhão correspondente. Esta operação pode ser feita com um pedaço de lixa fina ou uma lima fina que pode ser a lima de cosmética utilizada para limar as unhas.
Esta operação vai ajudar a reduzir a fricção provocada pelas cordas (causa que muitas vezes origina que se partam cordas na zona da pestana).
Numa guitarra com este tipo de headstock ao desapertar uma corda ela vai ficando laça mas o pedaço de corda entre o carrilhão e a pestana continua sob tensão porque a corda não desliza e fica presa neste ponto.
È conveniente que ao encordoar a guitarra se use o máximo de corda possivel de modo em que a corda saía do carrilhão o mais abaixo possivel criando ângulo até à pestana como exemplifica a figura em baixo.



Outro passo consiste em apertar todos os parafusos e porcas dos carrilhões que muitas vezes vão ficando soltos sem que dê-mos conta.

Os tremolos Floyd Rose licenciados maior parte são construidos com metais de fraca qualidade que se desgastam rápido sobretudo na zona de fricção do wind-cut contra os pivot's. Daí o motivo para que as Floyd Rose licenciadas começam a causar instabilidade ao fim de algum tempo de uso.
Para reduzir tal desgaste causado pela fricção deve-se lubrificar aplicando cêra de vela no wind-cut e nos pivots.

Aqui foram explicados alguns truques que promovem a estabilidade de afinação, agora então irei falar de peças que se podem substituir para promover a boa afinação.

No que se trata de pestanas pode se optar por substituir a pestana habitual por uma pestana em grafite e para braços tipo Fender com 42mm de largura na pestana pode se fazer a substituição por uma pestana de rolamentos Fender LSR Roller Nut. Esta pestana já vem incorporada nas Stratocaster da versão Plus e Deluxe, no entanto pode ser adquirida à parte como acessório.



Para guitarras com tremolo tipo Fender aconselho a substituição da ponte pelas pontes Gotoh/Wilkinson.
Existe a versão VS100N (para pontes tipo Fender American Standard, fixa por pivot's) e a versão VSVG (para pontes tipo Fender Vintage, fixa por seis parafusos).





Também para os amantes do tremolo existe um acessório chamado HipShot Tremsetter. Este acessório é instalado na cavidade das molas do tremolo no lugar da mola do meio (partindo do princípio que se está a usar 3 ou 5 molas). Este dispositivo permite que ao usar o tremolo o mesmo pare no seu ponto neutro evitando uma descida ou subida do pitch original.
Este mecanismo serviu de base de inspirição para os japoneses da Ibanez na criação do Tremolo ZR (zero resistance) e o mecanismo ZPS (zero point system).










29/05/2010

Humbucker Lover's

Ao surgir a necessidade de ter uma configuração de pickups mais váriada, diferentes sons para uma guitarra equipada com 2 humbuckers, 1 volume, 1 tom, switch 5 vias, evitando as habituais ligações fiz então uma pesquisa procurando mais possibilidades.



Passado alguma pesquisa encontrei o artigo que me surpreendeu bastante pela sua selectividade de captação.



Posição do switch:

1- Humbucker do braço
2 - Single coil exteriores do braço e da ponte em série
3 - Single coil interiores do braço e da ponte em série
4 - Single coil do braço e da ponte em paralelo
5 - Humbucker da ponte



Sem dúvida uma boa solução para fugir às ligações habituais nas guitarras com esta configuração de pickups mais conhecida por H-H.

28/02/2010

Encomendas internacionais

Devido à escassa oferta e valores acima da média no mercado nacional, muitas vezes somos obrigados a procurar o nosso desejado material no mercado estrangeiro.
Venho com este artigo esclarecer algumas dúvidas em relação a encomendas internacionais, o que é necessário e a que factores a ter em conta.

Primeiro há procurar o mercado nacional por questões de comodidade e de serviços pós-venda (devolução, assistência técnica e garantia).
Só no caso de não se encontrar os artigos em território nacional, ou que a diferença de preços o justifique, pode-se então proceder à oferta internacional.

O que é necessário:

Saber a tradução do nome do artigo que procura para melhor pesquisa dos mesmos.
Ser possuidor de um cartão de crédito (Visa, Mastercard, Amex, etc).
Associar o cartão de crédito a uma conta Paypal para evitar fráudes.
Conhecera credibilidade da loja que se pretende efectuar o negócio.
Preferir sempre lojas que aceitem pagamentos por Paypal ou outro sistema identico.
Conheçer a cotação da moeda usada para a compra, no próprio dia.
Ter em conta que aparelhos electrónicos operam em tensões electricas diferentes das nossas (operando a 110-120 Volts) e fichas de ligação à rede electrica diferentes. (caso dos E.U.A, Reino Unido, Austrália entre outros).

No que se trata de burocracias:

Em alguns casos as transferência bancárias podem demorar dias.

Compras com origem na União Europeia, estão isentas de taxas alfândegárias.

Compras com origem fora da U.E.. 
Estão isentas de taxas alfândegárias, compras em que o valor total da factura (preço de artigo+portes de envio+seguro opcional), seja inferior a 20 Eur para o caso vendas de comerciais e empresas. 
Inferiores a 40 Eur para o caso de vendas particulares.

No caso de não ser aplicada taxa, receberá a encomenda na morada ou estação dos CTT da freguesia

O valor das taxas alfândegárias é calculado com base numa percentagem do valor total da factura, dependendo do tipo de artigo,volume e peso da encomenda+taxa dos CTT. Neste caso receberá um aviso na morada para se dirigir à estação dos CTT a fim de pagar as taxas e levantar a encomenda. Em alguns casos poderá o Sr. carteiro bater-lhe à porta com a encomenda e taxas a pagar.

Quando a alfândega não encontra a factura na encomenda poderá ser chamado a apresentar a factura que a loja lhe enviará por mail após ter recebido o pagamento. Por este motivo não devemos eliminar as facturas.

No caso de não haver factura de uma das partes, os serviços alfândegários tomam a liberdade de lhe atribuir o preço que lhes der jeito.

Geralmente encomendas com indicações de "Gift certificate", "Repaired Parts" não excluí as taxas, se bem que já me passaram algumas, com o valor da compra ser ligeiramente acima do estabelecido e gift certificate. No entanto são excepções.

Pedir o transporte por empresas de logistica rápidas como a Fedex, DHL, TNT, UPS (não confundir com USPS - United States Postal Services) que geralmente providenciam serviços de Tracking Number é uma hipotese para descartar, salvo quando se tem extrema urgência, pois a taxa alfândegária será mais pesada. Existem relatos de quem tenha pago em taxas, 50% do valor total da factura.

No que toca a tempos de espera:

Estados Unidos - são os mais demorados devida a fiscalização e inspecção feroz, podendo demorar entre 2 a 4 semanas.

Resto do Mundo - cerca de 10 a 15 dias no máximo.

União Europeia - até 1 semana no máximo.

Um exemplo:
Pickups para guitarra adquirido nos Estados Unidos (preço do(s) artigo(s), portes de envio, sem seguro e utilizado tarifa económica de correios). Total da factura 100 Eur. Será aplicada a taxa de 30%, ficando a compra em 130 Eur.

Uma dica:

Esclarecer por mail o envio e pedir uma atenção para o cuidadoso embalamento do artigo e saber se é possivel enviar a factura com valor abaixo dos 20 Eur, e(ou) a indicação de "Gift Certificate", "Repaired Parts" ou "Replacement Parts". Embora seja ilegal, muitas vezes resulta quando se trata de pequenos volumes!

Espero ter sido útil com esta mensagem e esclarecido algumas dúvidas.
No caso de terem tido outras experiências, convido a comentárem nesta mensagem.

22/02/2010

Pickups Kent Armstrong

Kent Armstrong, uma marca pouco conhecida de pickups. Pouco conhecida mas com muito boa relação qualidade / preço. Digo isto por experiência própria!

No ínicio dos anos 70 Kent começou a rebobinar pickups com o seu pai Dan Armstrong na sua loja de reparações em Nova Iorque. Mais tarde Kent tomou posse da loja e fez sociedade com o já conhecido construtor e marca de pickups, o Sr. Bill Lawrence. Com a ajuda de Bill, Kent continuou a acumular conhecimentos sobre construção de pickups, e foi nesta altura que ele próprio começou a construir os seus primeiros modelos. Mais tarde foi estudar para o Reino Unido e foi lá que abriu a sua própria loja de reparação e rebobinagem de pickups começando a criar novas formas de construir a sua própria linha.
Hoje em dia é um dos melhor construtores nesta industria de peças feitas à mão.
Kent já desenrolou centenas de pickups existentes no mercado, marcas e modelos sobretudo os de stock da Fender. Sabe quantas voltas de fio e tipo de material tem determinado modelo.

Não vale a pena entrar numa loja à procura desta marca porque dificilmente vão encontrar. Vendem-se exclusivamente na loja on-line Wd music.com. Existe uma linha variada desde pickups para Strat, Tele, guitarras de Jazz, acústicas, humbuckers, P-90's, hot rails, lipstick, Paf e 7 string.

No entanto se procurarem bem há a possibilidade de encontrarem alguma coisa em promoção no Ebay.com.
Eu fui um dos felizardos que conseguiu adquirir um par de humbuckers Ultra Distortion ao preço de uma unidade! : ) E estou muito satisfeito. Valem a pena, e o dinheiro!

21/02/2010

Setup eléctrico

Venho criar este artigo para dismistificar algumas noções erradas sobre setup's, medidas e onde medir. Provavelmente poderei perder alguns serviços em criar este artigo, mas sou apologista da filosofia de que cada guitarrista deveria saber fazer os seus próprios setup's.
Também oiço muita vez falar de guitarristas que já passaram por vários luthiers diferentes e têm queixas em relação ao setup feito, quando na realidade pedem setup's com configurações que nada se aplica ao estilo de música que tocam, afinação que usam ou a força e peso das mãos não combinam com tais critérios.
Para um luthier é muito mau ouvir estas queixas depois de ter passado meio dia de dedicação em volta de uma guitarra.

Pessoalmente prefiro demorar o tempo que for necessário para que se realize um bom trabalho, que pode demorar até 5 dias dependendo do caso, e na hora de entregar a máquina faço questão que o dono esteja presente, experimente e fazemos os ajustes final em função do gosto pessoal do guitarrista.

Quando é necessário fazer um setup?
Um setup deve se fazer quando se troca de cordas para um modelo, marca, diâmetro ou tensão diferente.
Por questões ambientais relacionado com humidade e temperatura quando existem variações significantivas dado ao facto da madeira contrair-se ou dilatar. Por exemplo quando se entra em época de inverno ou verão, ou quando se transporta o instrumento para uma região com clima diferente.
Quando se passa a tocar um género de música diferente, por exemplo o instrumento ter um setup configurado para uma acção de cordas baixa para tocar solos ou rock ligeiro e se pretende uma acção mais alta para tocar blues ou ritmo de hard rock e heavy metal. 

Venho utilizar adiante os critérios de setup utilizados pela Fender e garanto que estes se aplicam a qualquer modelo e marca de guitarra eléctrica. Contudo é sempre preferível  basear-nos nas medidas apresentadas nos manuais técnicos de cada fabricante para cada modelo. Todas as medidas especificadas em manuais de fabricantes são medidas intermédias de modo a servir a generalidade dos critérios dos guitarristas.

Vou utilizar como exemplo para setup as pontes Fender Vintage style com tremolo e garanto que depois de conseguirem realizar um bom setup numa destas pontes estão automaticamente aptos para fazê-lo em qualquer outra ponte, desde a Tune-o-matic à Floyd rose.

Estes critérios resumem-se em 10 passos com e sem uso de ferramentas especiais. É claro que muitas coisas devem ser feitas e inspeccionadas antes de prosseguir ao setup, tais com limpeza e lubrificação, procurar trastos soltos, nivelamento da escala entre outros.

O texto adiante é uma tradução de um manual técnico. Posteriormente aos 10 passos farei um resumo com os meus critérios indicando alguns parâmetros em falta.

Então antes de começar devem se assegurar que a electrónica funciona correctamente, retirar as molas do tremolo desapertando os ganchos onde as mesma prendem e deixando a peça dos ganchos afastada da parede da cavidade cerca de 2.5cm para permitir uma melhor instalação das molas posteriormente.

1 - Meter as novas cordas e apertar, mas não perto da afinação desejada.

2 - Bloquear  o tremolo na posição média de modo a que possa flutuar em ambas as direcções. Usar um bloco de madeira dura medido 2.5cm (largura) * 5cm (comprimento). Enfiar a madeira entre a traseira do bloco do tremolo e o corpo da guitarra até se conseguir uma folga de 8 a 9mm. Agora aperta-se as cordas até á afinação standard e a tensão criada vai segurar o bloco de madeira no sitio. Enfiar ou retirar o bloco (volta a afinar se necessário) até criar uma folga de 2.4mm entre o fundo do prato da ponte e a face do corpo da guitarra. Desde que esteja a guitarra afinada correctamente o tremolo não se mexe porque está bloqueado.

3 - Instalar um transpositor (capo) no 1º trasto.

4 - Ajustar o braço (via truss rod). Na posição de tocar a guitarra premir a corda D ou A (ou ambas) no 17º trasto. Ajustar o braço criando o chamado neck relief (folga) necessário, ou sem folga, completamente direito como preferir. Se se tratar de um braço em que a porca de ajuste do truss rod (tensor) for na parte inferior, junto ao corpo e pickguard, irá ser necessário desmontar e montar o braço várias vezes. O relief é medido entre o 7º e 9º traste, mais focadamente no 8º.

5 - Regular altura de cordas (acção). Continuando com o transpositor colocado no 1º trasto, ajustar a altura de cordas no 17º trasto até coincidir com as medidas especificadas pelo fabricante. Poderá ser feito de duas formas com o mesmo resultado: A) regular as selas da 1ª e 6ª corda para a altura especificada e de seguida as restantes usando um medidor de rádio (radius feeler gauge); B) usando uma régua (que meça fracções de milímetro) e medindo a altura de cada corda até haver a mesma folga em todas as cordas em torno do 17º trasto (fundo da corda com o topo do trasto).

6 - Remover o transpositor.

7 - Baixar a altura das cordas na pestana até coincidir com as especificações do fabricante. gerelmente é regulado entre 0.022" e 0.020" mas para ser exacto pode ir de 0.018" a 0.022" dependendo se é uma guitarra ou um baixo.

8 - Ajustar altura dos pickups. Premindo as cordas 1 e 6 no último trasto e medindo a folga entre o fundo da corda com o topo dos polos do pickups. Quanto mais perto mais ataque, mais afastado melhor sustain, tom e clareza.

9 - Toque a guitarra à procura de trastejo em todas as notas. Afinar a intonação (harmónicos e oitavas) através de um parafuso que desloca a sela na horizontal.

10 - Instalar as 3 molas do tremolo e apertar os parafusos do gancho. Para cordas de maior diâmetro usar mais molas para compensar a tensão exercida. Apertar a garra das molas uniformemente até que o bloco de madeira caia por si. Nesta altura a tensão das molas está ao nível da tensão das cordas.

Cartaz de especificações com medidas em polegadas (factor de conversão para milímetros 25.4  ex.: 4/64" = 0.0625" * 25.4 = 1.5875mm)

 
Rectificação de alguns pontos segundo critérios meus:

2 - Habitualmente não uso este ponto nos tremolos Fender. Geralmente são instáveis à excepção de alguns tremolos como o Wilkinson Vsvg em combinação com uma pestana de rolamentos Fender LSR Roller Nut. Ponho 5 molas apertadas o mais que posso de modo a que o prato da ponte fique encostado ao corpo da guitarra, até utilizo o bloco de madeira como bloqueio e retiro o braço do tremolo. Esta operação até oferece melhor sustain. No entanto não descarto ente ponto em relação aos locking tremolos se bem que é de extrema importância para uma boa afinação dos mesmos. Querem um bom tremolo, optem por um locking tremolo (Floyd Rose, Schaller, Kahler, Ibanez edge ou ZR).

 

3 - Geralmente nem uso o transpositor. Há sempre alguém por perto que me possa dar uma mãozinha a primir a corda que pretendo no 1º trasto.

4 - Ajustar o braço neck relief via truss rod é das operações mais criticas que pode haver. Pode quebrar se for apertado em demasia. A regra é a seguinte: apertando (no sentido dos ponteiros do relógio) o braço tende a endireitar ou até ficar convexo, desapertando fica concavo cedendo á tensão das cordas. Habitualmente faço o seguinte: desaperta-se a porca de modo a que saía completamente, limpa-se a rosca tanto na porca como no tensor com a ajuda de um pequeno cuscuvilhão. Aplica-se 1-2 gotas de óleo fino de maquinaria (usado em máquinas de costura ou cortar cabelo) ou vaselina em gel. Põe-se a porca no tensor e aperta-se até se sentir que começa a ganhar pressão. A partir daqui o aperto convêm ser feito apenas com 1/4 de volta ou até mesmo 1/8 de volta de cada vez. Entre cada aperto vai-se averiguando o progresso primindo no 1º trasto (ou usando o transpositor) e no 17º, vai se observando a folga entre o topo do 8º trasto e o fundo da corda até que o braço fique completamente direito (sem relief). Se sentir que ao apertar cada vez fica mais duro e ouvir-se a madeira ou o tensor a guinchar, está é a melhor altura para parar pois o tensor não está a funcionar correctamente, pode estar danificado ou empenado. Tendo o braço direito é a altura de lhe aplicar o relief, desapertando a porca até ganhar uma folga que pode ser entre 0.004" a 0.012". Esta folga pode ser medida utilizando uma ferramenta chamada apalpa-folgas (automotive feeler gauge). Como as especificações rondam habitualmente os valores entre 0.008" a 0.012" pode-se então usar uma sobra das primeiras cordas que normalmente são .009, .010, .011. Convém que a corda seja nova pois usada provavelmente já perdeu algum diâmetro, deverá saber qual o diâmetro da corda que se está a usar para este fim. Devido ao factor da madeira necessitar algum tempo para assentar e ganhar forma, convém passado umas horas (da noite para o dia por exemplo) rectificar a folga e fazer novo ajuste se necessário. Este processo pode demorar horas ou dias até que fique no ponto desejado. Atenção, a substituição e carga de trabalho para substituir um tensor partido é de um valor tão expensivo que será preferível comprar um braço novo.
5 - No uso do "radius feeler gauge" para regular a altura / acção de cordas não é a melhor hipótese dado ao facto em que as cordas ficam alinhadas pelo topo, e no fundo das mesmas difere a folga da altura devido ás cordas irem aumentando de diâmetro (ilustrado em baixo). Pode-se dar a volta a esta situação aumentando a altura na 6ª corda. Melhor será mesmo usar a hipótese B porque assim será sempre a mesma altura entre o fundo das cordas e o topo do trasto em todo o seu comprimento. Outra solução é usar moedas para estabelecer a altura, posso garantir que uma moeda de 5 cêntimos tem uma altura muito próxima de 4/64".  No entanto a forma mais correcta é usar outra ferramenta chamada "understring feeler gauge". Nas pontes em que não existe regulação de selas individuais (no caso de locking tremolos e pontes Tune-o-matic) a regulação é feita através de dois parafusos chamados "pivots" que fixam a ponte. Um grande problema neste tipo de ponte, sobretudo em guitarras de gama baixa e até mesmo nas Epiphone deve se ao facto que as pontes Tune-o-matic possuem uma curvatura radial (radius) de 12" que muitas vezes não coincide com o radius da escala. É normal acontecer que a escala seja de rádio 10" e a ponte de 12" (mais plano que a escala). Isto faz com as cordas de fora fiquem mais altas que as do centro, sendo então guitarras difíceis de tocar. Experimentem várias guitarras de baixo custo com este tipo de ponte e irão sentir o que estou a dizer. Qualquer profissional neste ramo sabe como resolver este problema através de duas soluções: a menos dispendiosa - substituir as selas fazendo novas slots e curvar a ponte até coincidir com a escala; a mais dispendiosa - retirar os trastos, nivelar a escala para coincidir com a curvatura da ponte (uma boa opção para quem está a pensar em fazer uma substituição de trastos).






7 - No sétimo ponto onde fala em baixar a altura de cordas na pestana parte-se do principio que a guitarra foi acabada de fabricar. Normalmente o que acontece é que a pestana se desgasta com a fricção e a altura baixa para além do especificado criando trastejo nas cordas soltas e nos primeiros trastos. Neste caso a solução é uma pestana nova. Esta medição é feita na folga entre o topo do 1º trasto e o fundo das cordas, pode-se medir usando o apalpa-folgas ou cordas com o diâmetro 0.018, 0.019, 0.020. Se não houver trastejo com cordas soltas e nos primeiros 3 trastos, pode passar este passo á frente. A substituição de pestana deve ser feita por um profissional.

8 - O ajuste de altura de pickups é feito através de dois parafusos nas extremidades que fixam o pickup ao pickguard ou ao corpo da guitarra. Para além de haver medidas nas especificações este é um factor de gosto pessoal tal como a altura de cordas. Se o pickup estiver muito próximo das cordas o ataque será maior mas haverá menos sustain e clareza de tom devido ao facto de a corda se encontrar muito próximo do campo magnético, o que faz com que a corda seja atraída a pare o seu movimento.

9 - Afinar a intonação (harmónicos e oitavas). Existe uma regra teórica e outra prática. Na teoria a 1ª corda deve ficar com o comprimento da escala, medindo entre a pestana e o ponto de partida da corda na sela, na 2ª corda a sela ficará mais atrás e a distância será a diferença de diâmetro entre a 1ª e a 2ª corda, na 3ª corda será a diferença de diâmetro entre a 3ª e a 1ª corda. A 4ª corda ficará na mesma posição da 2ª. A 5ª e 6ª corda repete-se o procedimento das cordas 2ª e 3ª com a diferença de distância aplicada á 4ª corda. Ex.: 1ª corda (0.010") fica com a distância da escala, a 2ª (0.013") ficará 0.003" mais comprida, a 3ª (0.015") ficará 0.005" mais comprida em relação à 1ª. A ponte irá apresentar o aspecto como podem visualizar na 2ª imagem desta mensagem. Se não souberem a medida da vossa escala, então mede-se o comprimento desde a pestana, no ponto em que saí a corda até ao meio do 12º trasto e duplica-se o comprimento. Todas estas indicações irão servir de pré-regulação.
Na prática a intonação é afinada da seguinte forma, com um afinador cromático afina-se a 1ª corda solta no ponto certo, a seguir toca-se a mesma corda oitavada (no 12º trasto). O ponteiro do afinador tem que bater certo uma com a outra, a nota da corda solta e oitavada. Se a registo da oitava for acima  da nota solta desaperta-se o parafuso que desloca a sela de modo a que o comprimento da corda seja menor, se o registo da oitava for inferior aperta-se dando mais comprimento á corda. Volta-se então a afinar a corda solta e repetir o procedimento até ficar no ponto. Existe quem regule a nota solta, com a oitava no 12º trasto e o harmónico natural também no 12º trasto, também é correcto mas pode o harmónico ser confundido ou mal captado pelo afinador.

A este ponto têm toda a informação necessária para fazer um bom setup pelas vossas próprias mãos, contudo será necessário alguma prática pois é possível que não saía perfeito à primeira, e parte-se de um principio que a guitarra está em perfeitas condições, que não haja desnivelamento de trastos nem empenos na escala.

Se houver alguém que tenha alguma coisa a acrescentar, faça favor. É possivel que tenha esquecido um ou outro pormenor mas basicamente está aqui o essencial. Como é óbvio convém que seja feito o setup por mãos experientes pois pode surgir algum caso raro, mas se estão a pensar mandar alguém fazer o setup experimentem pelas vossas mãos pois não vão estragar nada.

20/02/2010

Joe Satriani Live in Paris: I Just Wanna Rock


Foi lançado este mês o novo album em cd duplo e dvd do maior icon da guitarra da actualidade Joe Satriani. Concerto ao vivo da tour do álbum já lançado em 2008 "I Just Wanna Rock".
Esta performance ao vivo conta com a presença de Stu Hamm, um excelente baixista que costuma trabalhar com Joe ao vivo.
Valeu a pena esperar para ver e ouvir!

Cd1:

01.I Just Wanna Rock
02.Overdriver
03.Satch Boogie
04.Ice 9
05.Diddle-Y-A-Doo-Dat
06.Flying in a Blue Dream
07.Ghosts
08.Revelation
09.Super Colossal
10.One Big Rush
11.Musterion
12.Out of the Sunrise

Cd2:

01.Time Machine
02.Cool #9
03.Andalusia
04.Bass Solo
05.Cryin
06.The Mystical Potato Head Groove Thing
07.Always with Me, Always with You
08.Surfing with the Alien
09.Crowd Chant
10.Summer Song

MP3 256 Kbps CBR

Rock
195,31 MB
Link para download

18/02/2010

Preamp com valvula 12AU7

Eis um artigo que qualquer guitarrista irá apreciar!
Este preamp pode ser construído em forma de pedal de efeito com bateria 9V ou ligado por trasformador a corrente eléctrica. Outra opção será instalar este circuito dentro da própria guitarra através de abertura de cavidade para o circuito e para colocação de uma ou duas baterias, podendo também ser ligado ou desligado através de um switch Dpdt on/on, ou potênciometro push-pull a funcionar como bypass. Poderá também ser adicionado tanto em pedal de efeito, como na guitarra potênciometros para controlo de volume, tom e ganho, como o guitarrista preferir.

Esta aplicação é capaz de gerar um bom aumento do sinal e uma ligeira distorção valvulada. Óptimo para compensar perda de sinal de cabos compridos e cadeias de efeitos, e também para quem usa amplificadores transistorizados (solid-state) em casa e procura um cheirinho de distorção a valvulas utilizando o canal limpo.

25/01/2010

Lista de Serviços

Manutenção


Setup eléctrico básico (qualquer tipo de ponte, não incluí encordoamento. Terá que ser adquirido pelo cliente, o encordoamento desejado): 1ª vez: 40.00 Eur, restantes 25.00Eur

Incluí:

Calibragem de tensor de braço (trussrod) e correcção de empeno (se necessário).

Acção de cordas (no caso de necessitar substituição de pestana acresce o valor da mesma)

Intonação (regulação de oitavas/harmónicos)


Calibragem e regulação de altura dos pickups.

Limpeza de escala (polimento de trastos, limpeza e hidratamento)

Limpeza e lubrificação da electrónica e hardware.

Detecção de defeitos de fabrico e possiveis melhoramentos para serviços posteriores.

Criação de base de dados com referências gerais.


Problemas de trastejo de cordas (fret-buzz) causados por desnível de trastos não são assegurados pelo setup, havendo necessidade de recorrer ao serviço de rectificação/nívelamento (fret-leveling).
O nívelamento de trastos está condicionado à quantidade de material, em altura, dos mesmos.



Pro - Setup:  100.00 Eur 

Incluí:

Setup eléctrico básico.

Blindagem electrónica em cobre.

Substituição de condensadores genéricos (tone e treble-bleed) por marcas à escolha:
Sprague Orange Drop; Mallory Metal Film; Styroflex; Mojo; Erie; Xicon.

Nívelamento de trastos (fret leveling/dressing) com Neck-Jig (simulador da tensão do encordoamento de modo a permitir acções de cordas baixas sem fretbuzz  < 1.60mm).

Substituição de pestana por Cow Bone; Tusq; Graph-Tech.

Substituição de cablagem genérica para cablagem blindada.

Modificação de esquema eléctrico adicionando mods à escolha:
Split-Coil; Series-Parallel; Phase Inverter; Kill-Switch; Tone Rotary Switch.
(componentes incluídos)

Polimento em acabamento para remoção de riscos e sujidade.


Setup acústico (sob consulta).




Fretwork

Substituição de trastos:
  Refreting Total (escalas em madeira escura. Rosewood ou ébano):  80.00 Eur
  Braços com binding (friso lateral):  120.00 Eur
  Escalas em maple. (incluí envernizamento acrilico de base aquosa ou poliuretano, em tom brilhante ou acetinado):  100.00 Eur

  Trastos em aço inoxidável acresce:  20.00 Eur


Nívelamento de trastos (fret leveling/dressing) com neck-jig:
   em escala de curvatura cilindrica:    45.00 Eur                       
   em escala de curvatura cónica (compound radius):  50.00 Eur

Alteração de curvatura radial da escala (fingerboard radius).
   Incluí substituição de trastos e nívelamento

   escalas em madeira escura. Rosewood ou ébano:   90.00 Eur
   em braços com friso (binding):  130.00 Eur       
   escalas em maple. (incluí envernizamento acrilico: 110.00 Eur
    de base aquosa ou poliuretano, em tom brilhante ou acetinado) 

Escalopar fingerboard (escala):
   Fingerboard completo (todos os trastos):  60.00 Eur  
   Parcial (acima do 12º, 17º ou 21º trasto):  35.00 Eur    

Transformação de escala para fretless:  sob consulta      



Acabamentos

Pinturas gerais, envernizamento de corpo e braços em maple.

Acabamentos em acrilico base aquosa ou poliuretano.

Relicing

Colocação de vinilicos.

Colocação de inlays em madre-pérola e abalone.

Aplicação de monkey-grip (pega ergonómica no corpo, ideia original da Ibanez JEM Steve Vai Signature).

Aplicação de grip no cutaway superior (pega ergonómica no corpo,
 ideia original da Ibanez EGEN Herman Li Signature).

 sob consulta



Electrónica



Substituição de pickups, ligações (mods) e cablagem: 15.00 Eur

Conversão de acústica para electro-acústica:
  sem preamp:  20.00 Eur
  com preamp:  30.00 Eur

Blindagem electrónica (Shielding):
  em cobre:  40.00 Eur                              
  em alumínio: 15.00 Eur                          
  com spray Kontakt 33 Grafite:  25.00 Eur 

Bobinagem e magnetização de pickups:  Sob consulta



Amplificadores e Pedais

Substituição de válvulas de amplificador, biasing, e manutenção.
(não incluí válvulas):  20.00 Eur                                                                            

Substituição de válvulas de amplificador, biasing, e manutenção.
(não incluí válvulas) + upgrade de condensadores electrolíticos:  40.00 Eur              



Diagnóstico de avarias: 20.00 Eur pelo tempo dispendido no caso de orçamento não aceite

Reparações Electrónicas: 20.00 Eur (hora)                                 

Bobinagem e construção de transformadores: sob consulta

Reparação de altifalantes: sob consulta